14 de jan. de 2012

Envoltos pela calúnia e fuxico


Escrito pelo amigo Ademir Cordeiro de Menezes, conhecido por Sarney, esta obra de caráter social e político, reúne uma coletânea de textos diversificados e de fácil compreensão, produzida com dedicação, carinhosamente, direcionada a você, que aprecia a boa leitura, navegando na leveza ou na aspereza dela, num mundo faminto de poder, dinheiro, fama e glória. (A coletânea das crônicas encontra-se na Biblioteca Municipal de Jardim)

ENVOLTOS PELA CALÚNIA E FUXICO
 (...)Muitos indivíduos são hábeis na tecelagem verbal, amordaçando suas vítimas em teias venenosas, onde aqui se ouve um boato de um jeito, acolá, de outro, o que polui os ares por um vai-vem de termos controversos, suspeitos e graves, plenos de ira, vingança e violência. Portanto, é bom ter cautela sobre a vida dos outros: ver, ouvir e falar com a ótica do bom senso para não arremessar pessoa contra pessoa e não destruir as relações éticas, políticas e sociais dos outros. (...)

 PODER E SEDUÇÃO
(...) O poder administrativo é uma estrutura material, que vem do povo por meio de eleições livres e transferido para os comandos executivos e legislativos, onde surte efeito positivo ou negativo sobre as massas humanas. Numa sociedade onde o poder, a sedução e a democracia se misturam, é preciso saber equilibrar ganhos e perdas, para que as disputas pelo primeiro lugar não se tornem instrumentos de repressão para os demais membros de uma coletividade, mas possam respeitá-los como cidadãos da mesma pátria e do mesmo mundo, onde os primeiros e os segundos se superem entre situacionismo e oposicionismo. (...) 

 VULGARIZAÇÃO DA LÍNGUA 
 (...) Vulgarizar a língua é empobrecê-la pelo uso de termos profanos; é assassiná-la com golpes mortais; é torná-la vulnerável à ação de incoerentes narradores que se expressam a seu bel prazer. (...) Portanto, o homem é aquilo que pensa, fala e realiza, usando os poderes da língua, então, lhe cabe pensar e proferir palavras sadias, para ser exemplo de caráter e civilidade na sociedade em que vive. (...) 

 PATRIMÔNIO PÚBLICO
(...)Embora aqueles que se dizem gestores da coisa pública exerçam o papel de bons administradores, num dado momento, eles se deixam seduzir por mesquinharias políticas, econômicas e sociais que os tangem para a retaguarda do bem comum, se suas ações não condizem com o conteúdo de suas palavras proclamadas na corrida atrás do poder.(...)

  INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL
(...)Os excluídos aumentam à medida que crescem diferenças entre pessoas, famílias e sociedade, como: a perfeição e a imperfeição, a humildade e a grandeza, ser e não ser, ter e não ter, a dependência e a liberdade, a fortaleza e a fraqueza, a fama e o anonimato, a locomoção e a paralisia, a funcionalidade e a ociosidade(...)

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