28 de mai. de 2011

Meu Eu Lírico


No site Educar para Crescer, indicado por uma amiga, fiz o teste  "Que poema de Fernando pessoa é você?".  Desenvolvido por Fernando Segolin, professor de Literatura  e Crítica Literária da PUC-SP"
Segundo o teste sou:  Ricardo Reis e Álvaro de Campos
Ricardo Reis é o poeta clássico, de formação católica rígida e monarquista. Entre os heterônimos, tem o temperamento mais “certinho”. Sua poesia transpira fatalismo, de quem se sente marcado pelo fado antes mesmo do nascer. Por isso, acredita Reis, o melhor a fazer é aceitar o que acontece e levar a vida sem grandes alegrias, nem tristezas, evitando as paixões, porque elas passam e causam sofrimento.

Álvaro de Campos, cosmopolita, trilíngue (inglês e francês, além do português natal), alma andarilha, é o oposto de Caeiro. Gosta das máquinas e engrenagens e das sensações da grande cidade – esse é o seu lado eufórico. Mas também é o heterônimo de Pessoa que mais se desiludiu com a própria poesia, admitindo que tudo o que escreveu não passou de palavras, ilusão.

Sou os seguintes poemas:


Boca Roxa e Sim, Ricardo Reis
“Bocas roxas de vinho,
Testas brancas sob rosas,
Nus, brancos antebraços
Deixados sobre a mesa;

Tal seja, Lídia, o quadro
Em que fiquemos, mudos,
Eternamente inscritos
Na consciência dos deuses.

Antes isto que a vida
Como os homens a vivem
Cheia da negra poeira
Que erguem das estradas.

Só os deuses socorrem
Com seu exemplo aqueles
Que nada mais pretendem
Que ir no rio das coisas.
(“Bocas Roxas”, 08/1915)

e

“Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.”
(“Sim”; 07/1931)


Apontamento, Álvaro de Campos
“A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?

Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmo, não conscientes deles.
Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.

Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
(“Apontamento”; 1929)

Para saber mais sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos, leia a entrevista com Fernando Segolin, professor de Pós-Graduação de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP e “pessoano” por excelência


26 de mai. de 2011

Minha mãe tomou Aclasta

Aclasta


O que Aclasta?
O Aclasta é uma solução para aplicação intravenosa  5mg/100mL  acondicionada em frascos plásticos, pronta para uso,  estéril, límpida e sem cor. Pertence a uma classe de medicamentos denominada bisfosfonatos e é utilizado para:
  • tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa para reduzir a incidência de fraturas do quadril e para aumentar a densidade mineral óssea;
  • prevenção de fraturas clínicas após fratura de quadril em homens e mulheres na pós-menopausa;
  • tratamento para aumentar a densidade óssea em homens com osteoporose;
  • tratamento e prevenção de osteoporose induzida por glicocorticóides;
  • prevenção de osteoporose em mulheres com osteopenia na pós-menopausa;
  • tratamento da doença de Paget do osso.



 Cuidados especiais
O  seu médico precisa saber:
  • quais os medicamentos  que a pessoa  está tomando;
  • se  tem ou teve  algum problema nos rins;
  • se apresenta  deficiência de cálcio ou vitamina D;
  • se  teve  uma ou mais glândulas paratireóides ou a tireóide cirurgicamente removidas.
  • se teve partes do intestino removidas
  • se  tem  dor, inchaço ou dormência na região da mandíbula ou perda de dentes
  • se está sob tratamento odontológico ou será submetido a uma cirurgia odontológica.
Aclasta pertence à categoria  de risco C (o medicamento não apresenta estudos em mulheres. Em animais ocorreram efeitos adversos no embrião tais como alterações teratogênicasnão  - wikipedia), portanto não deve ser utilizado por mulheres grávidas e também não é recomendado para pessoas menores de 18 anos

A aplicação intravenosa de Aclasta para o tratamento de osteoporose, foi  recomenda  por um  endrognologista . Antes do uso do medicamento, foi necessário tomar suplemento de Cálcio e Vitamina D por um mês e  está bem hidratada no dia D da aplicação.
A  aplicação  do medicamento  durou 25 minutos e,  entre as muitas reações adversas mais comuns que constam na bula do medicamento como: febre, calafrios, dor, mal-estar, tontura, náusea, dor nas costas entre muitas outras incomuns e outras tantas raras, que devem ser advertidas pelo médico e que constam na bula, a única reação  foi o aparecimento de febre após  20 horas da aplicação, controlada com Paracetamol
É um medicamento  um pouco caro e não é vendido em farmácias.
Para consegui-lo pelo SUS, é necessário  procurar  a  Justiça ou então  ter um pistolão muito forte em alguma Secretaria de Saúde. Se optar por comprar,  uma boa saída é cadastrar-se no site da NOVARTIS  e fazer um cadastro informando  dados do paciente e do médico ou então pelo telefone 0800 888 3003.  Você  receberá um  bom desconto e  a indicação  para contactar o revendedor mais próximo de sua  residência, as formas de pagamento e o recebimento.