31 de ago. de 2007

Zé Rangel - Uma Expressão nacional

Quem foi José Rangel


José Rangel nasceu na Rua Padre João Bandeira mais conhecida como Rua da Baixa, em Jardim-Ce, a 28 de maio de 1895, filho de Cirilo leite Rangel e Maria Bringel (Dona Maroca)
De origem humilde, bastante inteligente e reservado, estudou no Colégio 24 de Abril, fundado pelo Educador Dr. Lima Botelho, em 1916 - um marco na história educacional de Jardim e do Cariri - e concluiu seus estudos em Fortaleza-CE.

Em 1920 entra na Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde fez carreira, e participou ativamente da vida da cidade. Foi o autor da escultura na Avenida Atlântica, esquina com a Rua Siqueira Campos, em Copacabana, homenageando este que foi o único Tenente morto dos “18 do forte de Copacabana", jovens militares que se rebelaram, em 1922. (Veja:Acervo Escultórico do Rio de Janeiro)

Em 1929 participou do Concurso público para o monumento comemorativo do Centenário de nascimento de José de Alencar, idealizado pelo jornalista Gilberto Câmara . Foi classificado em 3º lugar. A obra ganhadora foi do escultor Cozzo, em estilo Art- Déco , que consite em conjunto escultórico considerado o mais belo da cidade de Fortaleza.

Em Recife, Zé Rangel foi professor, onde preparava jovens artistas e graças a uma escultura, ganhou prêmio de viagem ao exterior, mas preferiu uma viagem pelo Brasil e retornou a sua terra natal Jardim, onde deixou uma obra que orgulha a cidade , a Escultura de Nossa Senhora das Graças, em cimento cru, na praça principal da cidade em frente a Matriz de Santo Antônio, inaugurada às 18 horas de 1º de janeiro de 1949.
A obra de Arte que tanto orgulho causa aos jardinenses foi modificada por um pároco desinformado que mandou pintá-la de de azul e branco deformando a originalidade da mesma. Somente cinqüenta anos depois, Sérvulo Esmeraldo, que participou da festa de inauguração da escultura, chamado pela prefeitura da Cidade, removeu o azul e o branco e nos revelou a Santa, tal como foi criada pelo artista genial José Rangel. Até hoje não foi colocada a placa, com o registro de sua autoria.
Outras marcas deixadas em jardim pelo artista, encontram-se no seio de sua família e um baixo relevo que pode ser apreciado no túmulo da família, construído depois da morte de sua mãe, Dona Maroca, no Cemitério São João batista em Jardim-Ce.

Morreu no dia 11 de novembro de 1969, no Hospital dos Servidores, no Rio de Janeiro.

“Deixou herdeiros na arte, uma profusão de alunos que beberam de sua experiência e usufruíram seu legado, que nós cabe divulgar e dele tirara partido, como uma lição de amor e arte, que nem o tempo nem o esquecimento conseguiram corroer”. (Palavras do Professor e Historiador Gilmar de Carvalho).

30 de ago. de 2007

Barbosa de Freitas - Nosso poeta condoreiro

Quando o Prefeito Luíz Ayres de Alencar, construiu a praça Barbosa de Freitas, em 1934, sabia o que estava fazendo ao colocar naquele logradouro público o nome do maior jardinense de todos os tempos.
Barbosa de Freitas viveu apenas 23 anos, passando o maior tempo de sua vida bêbado nos bares de Fortaleza, mas apesar disto, foi considerado pela crítica especializada como o maior e o único poeta condoreiro do Ceará, merecendo estudos de autoridades como o Barão de Studart, Raimundo Girão, Modesto Cabral, entre outros.
Barbosa de Freitas trouxe consigo a marca dos gênios, com a precariedade, a excentricidade e a irresponsabilidade, fazendo versos desde os 16 anos, levando vida dissoluta em um anarquismo romântico que logo o levou à tuberculose.
Vejamos um pouco da vida deste notável vate cognominado de “O Castro Alves cearense”. Antônio Barbosa de Freitas nasceu em Jardim, no Sítio Lameirão, no dia 22 de janeiro de 1860. Era filho natural de Maria Barbosa com o rábula Antônio Nogueira de Carvalho.
Indesejado, foi logo cedo relegado ao desprezo, sendo criado pelos avós, já que o pai não assumiu a sua paternidade. Por esse motivo que depravou-se na bebida.
Foi praticamente adotado pelo juíz de Jardim, Dr. Américo Militão de Freitas Guimarães, que lhe deu até o nome da sua família, levando-o consigo quando transferido para Maranguape, matriculando-o no Seminário de Fortaleza, com 13 anos de idade. Deixando o seminário, Barbosa de Freitas trouxe de lá a única base intelectual que o acompanhou na sua meteórica vida de boemia e desregramento em tudo, demonstrando nos seus versos quão proveitosa foi sua curta permanência no Seminário de Fortaleza onde conheceu os clássicos.

“É sobre o dorso deste mar bravio
Que eu peregrino sem futuro e norte
Talvez me abrace a este anjo pálido
Fantasma ou sonho que se chama morte”

Discriminado desde o berço Barbosa de Freitas teve sua curta vida cercada de infortúnio e certamente malsinada pelo complexo da rejeição que procurou esquecer no alcoolismo, mas sua genialidade poética era tal que ainda hoje é objeto de estudos.
Viveu pouco, mas viveu intensamente, fechando os olhos para sempre em um dos leitos da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, por hemoptise tuberculosa no dia 24 de janeiro de 1883.
Apesar de sua efêmera vida, mereceu figurar no “Dicionário Bibliográfico Cearense”, do competente e reto Barão de Studart, afora apreciações do renomado crítico professor José Valdo Ribeiro Ramos e do escritor Antônio Sales que jamais se ocuparia de gente sem valor.
Parte dos versos de Barbosa de Freitas foi feito de improviso em lupanares ou mesas de bar, às vezes escritos em papel de embrulho, outras vezes copiados por colegas de bebedeira e o próprio Barão de Studart que o viu escrevendo os versos do livro “Dom Juan Cacique” tendo como mesa uma barrica de bacalhau em um armazém de Fortaleza.
Perduláripo, triste, infeliz, apesar de tudo, o grande vate jardinense foi biografado por Otacílo Colares em “Lembrados e Esquecidos” e por Angela Barros Leal em “ A História do Ceará passa por Esta Rua 2”, provando o seu valor e o lugar que ocupa na literatura cearense.

Berm diz Modesto Cabral: “Barbosa de Freitas foi a máxima representação da inteligência poética”. Ouçamo-lo para conferir:

“Amigas, engamos todos,
um bravo que voe ao cé!
Pois que nas aras da pátria
A caridade se ergueu.
Sim, que aos pobres desvalidos
Filhos dos homens caídos
Da erupção no furor
Rosas fecundas perdidas
São neste instante colhidas
pela mão de um protetor.


Mais um retalho de poesia de Barbosa de Freitas

Manda o destino que me aperte e cedo
destes primores que te dera Deus
É tarde, é tarde! Meus amigos parto
Adeus morenas azulados céus

Adeus ó fontes, meus floridos prados
Ai borboleta do meu Cariri
Ai minha mãe querida, a minha doce estrela
Modesta tenda, Jardim onde nasci.

Barbalha 08/05/1997

27 de ago. de 2007

Rafael dos Santos - Um Atleta Batalhador







Rafael dos Santos começou a se interessar pelas atividades esportivas desde muito cedo e de modo especial, pelo Jiu-Jitsu, quando conheceu o colega José Ivan, policial de Barbalha que praticava o referido esporte.
Rafel foi convidado por José Ivan para assistir um treino no Batalhão da PM em Juazeiro do Norte e ficou encantado com o esporte e desde então começou a praticá-lo.
Entrou em uma academia no Shopping Center em Juazeiro, depois passou a treinar em Crato, sendo reconhecido como um talento pelo professor Cícero Heráclito que o acompanha pelos campeonatos.
Desde que conheceu o Jiu-Jitsu, Rafael passou a se dedicar a trabalhar e batalhar em busca de patrocinadores e já conseguiu os seguintes campeonatos:

Campeonatos
Vice Campeão Cearense - 2005
Campeão Cearense - 2006
Bi-campeão Caririense - 2006
Campeão da Copa Quixadá - 2006
Campeão da Copa Sa - Fortaleza - 20006
Campeão do mundo na categoria Pluma até 64 - 2006
3ª colocação Norte Nordeste 2006 - Salvador
Campeão da Copa 40° - Fortaleza - 2007
8ª colocação no 2st Wourld Black Belt - Rio de Janeiro - 2007

10 de ago. de 2007

HISTÓRICO





Jardim-ceará

Somente a partir de 1792 teve início o povoamento de Jardim, não obstante o esboço de colonização realizado nas terras do atual município, em fins do século XVIL.
Realmente, já em 1763, residia no Sítio Corrente do Ramalho, hoje Correntinho, Bento Monteiro, casado com Sebastiana de Oliveira. Segundo João Brígido, até 1792, do local em que está hoje a cidade, o colono que mais se avizinhava era um pobre lavrador, com casa a meia légua, no Sítio Cabeça do Negro.
Isolado dos núcleos de população do Cariri, pelo ramo meridional da Serra do Araripe, o recôncavo jardinense não participou da imigração que povoava Missão Velha e Crato, ou por escassez de contingente humano, ou pelos efeitos das secas que assolaram a região, das quais se destaca a de partir de 1725, que fez secar até as correntes do Cariri.
No decorrer da “seca grande”, começada em 1791 e terminada em 1793, encaminhou-se para as cabeceiras do Riacho dos Porcos considerável número de famílias dos sertões do rio São Francisco.
O primeiro imigrante foi o Padre João Bandeira de Melo, que chegou em Jardim no ano de 1792, acompanhado de índios e negros, vindo de Flores, onde catequizava os pajeús. Homem irrequieto, audaz e valente, o primeiro cuidado de Padre João Bandeira foi promover o plantio de alguns cereais e edificar uma casa de barro, no local em que existe a velha residência do Padre Antonio Manuel de Sousa, ainda hoje conservada como monumento histórico. Em seguida construiu uma capela ao Bom Jesus, atraindo para ali grande número de pessoas, cujas casinhas se agruparam junto à do capelão.
Eis a origem de Jardim, antes Barra do Jardim e Santo Antonio do Jardim, antiga região indígena e, depois, palco de memoráveis acontecimentos históricos.
Cerca de oito anos depois, insofrido da vida sedentária que levava, o fundador de Jardim retitou-se como viera, de espada à cinta e acompanhado de um escravo. Embora baiano, dirigiu-se para Piancó, na Paraíba, de onde seguiu rumo ao Piauí, tendo passado em Porteiras, em cuja capela celebrou uma missa no dia 6 de janeiro de1821.
Ainda em 1799, o povoado recebeu a visita pastoral de Frei Vital de Frascarolo. A passagem daquele missionário capuchinho ficou perpetuada num cruzeiro por ele erguido, no dia 29 de junho à frente da capela, achando-se hoje transplantado no centro do Cemitério de São Migue.
O município foi criado pelo a Avará régio de 30 de agosto de 1814, com território desmembrado do de Crato, quando passou a denominar-se Vila de Santo Antonio do Jardim. Deve-se sua elevação à categoria de vila, à forte rivalidade entre João Pereira Filgueiras, futuro capitão-mor do Crato, e o sargento-mor José Alexandre Corrêa Arnaud, descendente do povoador de Missão Velha, o qual, saindo da cadeia do Icó, em 1812, conseguiu do Regente Imperial, pessoalmente, a criação do município e sua nomeação para o cargo de capitão-mor da nova vila.
A instalação do município ocorreu em 3 de janeiro de 1816, a cujo ato não compareceu o capito-mor José Arnaud, por ter falecido no seu regresso do Rio de Janeiro. Com sua morte, foi nomeado capitão-mor do Jardim, Pedro Tavares Muniz.
Havendo passado a distrito policial a 18 de março 1842, Jardim veio a receber foros de cidade por efeito da Lei provincial n.○ 1829, de 3 de setembro de 1879. Na divisão administrativa correspondente ao ano de 1933, o município dividiu-se em dois distritos: Jardim e Macapá(atual Jatí). Desmembrado este por força da Lei número 1153, de 22 de novembro de 1951, foi criado um novo distrito sob a denominação de Jardim-Mirim.
Quanto a freguesia, foi criada por provisão de 11 de outubro de 1814, sendo seu primeiro vigário o Padre Antônio Manuel de Sousa, que assumiu as funções em fevereiro de 1816.
Naqueles tempos, ao lado de relevante prosperidade econômica, Jardim já usufruía notável posição no meio político-social do Cariri. Enquanto se estabeleceram fazendas de criar ao longo do Riacho dos Porcos no pequeno recôncavo multiplicaram-se os pomares. Trinta e quatro anos depois começavam a rodar os primeiros engenhos, graças à fertilidade do solo e à irrigação farta das nascentes araripeanas.



Por volta de 1817, a discórdia estava plantada entre Jardim e Crato, província de desavença de José Pereira Filgueiras e José Alexandre Corrêa Arnaud.
A 5 de maio daquele ano, Jardim aderiu ao movimento iniciado em Crato no dia 3 de por José Martiniano de Alencar, hasteando solenemente a bandeira republicana de 17. Coube a liderança do movimento ao capitão Leonel Pereira de Alencar, Juiz ordinário da vila e irmão da heroína Bárbara de Alencar. Da adesão constou uma ata, que foi ditada por José Martiniano, a quem foi confiada a chefia da revolução no Ceará, pelos revolucionários do Recife.
Debelado o movimento no Cariri, Leonel Alencar foi pronunciado em 13 de setembro 1818, sem contudo ir à prisão. Mais tarde, a 28 de setembro de 1824, foi assassinado por Antônio Francisco de Melo, procurador da Câmara de Jardim que atacara a vila com um grupo de assassinos. Na mesma ocasião foram mortos Raimundo Pereira de Alencar, filho de Leonel, o tenente-coronel Bandeira e José da Costa Sozinho. Todos haviam tomado parte no Grande Conselho realizado em Fortaleza a 26 de agosto, pelo qual o Ceará se constituía Estado de Federação do Equador, tendo como presidente Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. No dia 1.° do mês seguinte, chegou a Jardim, o capitão-mor Pereira Filgueiras, cujas forças, após ligeiro encontro com os imperialistas no Croatá, executaram 13 prisioneiros numa roda-de-pau. Deixando Jardim, Filgueiras confiou o comando da vila ao sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho Filgueiras, destinado a morrer heroicamente em Salvaterra, no dia 15, lutando contra os imperialistas. Estes, no dia 26 de outubro, depois de organizados em Jardim, marcharam sobre Crato, onde efetuaram saque e depredações.
Passados aqueles acontecimentos, novas lutas surgiram por ocasião da queda de Pedro I, da qual se aproveitaram os republicanos cratenses para mais uma devassa contra o coronel Joaquim Pinto Madeira, prestigioso chefe “corcunda” de 1817 e 1824, cujo nome se destacou nas chamadas guerras civis que ensanguentaram o Cariri. Sabedora dos preparativos que se faziam em Crato para uma expedição a Jardim, com o objetivo de levar à cadeia o famoso coronel de milícias, a câmara jardinense organizou um força , que é confiada ao comando do próprio caudilho do Coité. O exército “pintista” deixou Jardim a 17 de dezembro de 1831; bateu os legalistas no Sítio Buriti e no dia seguinte ocupou a vila inimiga, cuja população fugiu apavorada. Acompanhava a Pinto Madeira o padre Antônio Manuel de Sousa, vigário de Jardim, e vulgo “Benze-Cacetes”.
Coma derrota dos abrilistas, Joaquim Pinto Madeira foi condenado à morte, pela Câmara de Crato, a 26 de novembro de 1834, e fuzilado a 28, no alto do histórico Barro Vermelho. Quanto ao padre Antônio Manuel de Sousa esteve à frente da freguesia de Jardim até o dia 25 de setembro de 1857, quando faleceu, cego e octogenário, sendo substituído pelo padre Joaquim de Sá Barreto seu amparo na velhice e na pobreza.
Tendo sido termo judiciário pelo Alvará régio de 30 de agosto de 1814, que criou o município, Jardim foi elevada à categoria de comarca pela Lei provincial n.° 803, de 3 de agosto de 1857, sendo desmembrada da comarca de Crato.
Em 1876 foram concluídos os trabalhos de construção da segunda matriz, iniciados no ano anterior pelo padre Joaquim de Sá Barreto, em substituição à segunda, que ruíra a 10 de dezembro de 1873, a qual fora edificada no mesmo local da primitiva capela construída pelo padre João Bandeira de Melo, onde atualmente se encontra a Praça de Nossa Senhora das Graças.
A 7 de agosto de 1887, num atestado de sua evolução cultural, Jardim fundou o Clube Literário Recreativo, cuja diretoria ficou assim constituída: Presidente – Doutor Gustavo Horácio de Fgueiredo; primeiro vice-presidente - Advogado Rodião de Sá Barreto; segundo vice-presidente – Alferes Prudêncio José de Freitas; primeiro secretário – Beneventura Álvares Couto; Tesoureiro – Virgolino Isidro Portela; Bibliotecário – Fausto Emílio José da Silva. Comissão de Estatutos: capitão Castriciano Marques de Gouveia, advogado Sebastião Batista Vaz e professor Antônio Jaime de Alencar Araripe.
No dia 31 de dezembro de 1900, foi inaugurado o Cruzeiro do Século, no Monte Alegre, cuja bênção fora dada pelo padre Miguel Coelho de Sá Barreto, grande orador sacro, filho de Barbalha.
A 22 de novembro de 1908, foi fundado o jornal “A Pátria”, pelo tenete-coronel José Caminha de Anchieta Gondim, mais conhecido por coronel Dudé. Aquele jornal, produto de esforço e do idealismo do coronel Dudé, do qual ele fora diretor, secretário, tesoureiro, revisor e tipógrafo, circulou por mais de dez anos, em edições primorosas, nas quais brilhavam sua pena e as de outros intelectuais da terra.
Aos 24 de abril de 1916, realizou-se a fundação do Colégio 24 de Abril, pelo então Juiz de Direito, Dr. Francisco de Lima Botelho, intimorato batalhador do ensino nos sertões do Ceará. O Colégio funcionou ininterruptamente até meados de 1923, marcou o período áureo de Jardim.
Em 16 de fevereiro de 1937, a velha cidade foi dotada de iluminação elétrica, por iniciativa do Prefeito Francisco Ancilon de Alencar Barros.


Fonte: Enciclopédia dos municípios brasileiros