28 de jul. de 2008

Cavernas inexploradas em Jardim

No mês de junho de 2008, sob a coordenação dos professores Amarildo Pereira Pinto e Maria das Graças Barros, os alunos Leandro Ferreira Coelho, Jaciano Ferreira de Souza, Hernandes Vitorino, Edimar Ribeiro e Talita da Escola de 1º e 2º Graus Dr. Romão Sampaio, realizaram a primeira expedição para as Cavernas jardinenses situadas entre a Serra e o Sítio Gravatá.
Até então as mesmas já haviam sido exploradas por moradores das proximidades. Moradores mais antigos dessa região  contam que essas cavernas  serviram de lar para os "Caboclos", o que provavelmente seriam índios, talvez Kariris. Até a presente data nenhum estudo foi realizado sobre essas belezas esculpidas pela natureza.
Depois de passarmos pela conhecida Bica do Judas e caminharmos por uma bela estrada, paramos para um descanso e uma foto.E após, seguimos a trilha que nos levou ao conhecimento de que as faladas cavernas existem mesmo.
São quatro entradas, só conseguimos entrar em uma e não passamos da 1ª galeria. Para chegar a segunda, teríamos que atravessar  uma passagem que só cabia uma pessoa. Como não tínhamos equipamentos propícios, não nos aventuramos a seguir em frente,  Mas valeu o conhecimento e a aventura. 

                                Siga o link para visualizar a seleção de fotos: Trilha e cavernas

3 de jul. de 2008

Saúde Pública em Jardim

O Trabalho dos Agentes de Endemias



Dentro do trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue, os agentes jardinenses desenvolvem constantemente um trabalho de inspeção, tratamento dos depósitos e educação sanitária, realizando LITs (levantamento de Índices e Tratamento) por todo o município, principalmente nas localidades onde já foram encontrados focos do Aedes Aegypti.
Em 2007 houve um aumento alarmante do número de focos no município, principalmente na zona urbana, no distrito de Novo Horizonte e Engenho D’água, mas com empenho, trabalhando em parceria com a Equipe Saúde da Família e com o apoio da Secretaria de Saúde, e colaboração da comunidade, os Agentes das Endemias conseguiram reverter a situação e o número de focos baixou consideravelmente.É notório informar que em Jardim nenhum caso de dengue foi registrado, apenas alguns casos isolados de Dengue Importada (caso em que a contaminação acontece fora do município).
A equipe formada por 15 agentes divididos por campanhas, apesar dos poucos recursos, trabalham constantemente para garantir a eficácia do trabalho que é de extrema importância para a população.
Com o apoio e receptividade da comunidade, merece destaque o trabalho realizado pela equipe responsável pela mobilização social, formada por Ana Cristina, Aleide Rodrigues e Antonio Fernando na atuação do trabalho especial de informação e conscientização que se traduz por meio das seguintes ações:

Palestras educativas e de prevenção nas escolas;
Pequenas palestras em salas de espera do hospital, postos de saúde, associações de moradores e outros centros;
Informações por meio de eventos religiosos;
Passeatas e panfletagens;
Entrevistas e repasses de informações nas rádios locais;
E agora a interessante ação de substituir faixas pela a pintura e frases nos muros das creches, escolas e outros para alertar a população.








A preocupação em combater a dengue, deve ir além do Governo, deve alcançar as pessoas e as instituições preocupadas com a saúde pública. A mobilização social só acontece quando há envolvimento ativo de toda a comunidade.

Para saber mais sobre o trabalho dos Agentes das Endemias, procure a Sala de Mobilização Social, no Centro de Saúde (antiga Unidade Mista de Saúde) localizada na Avenida Wilson Roriz.

Para saber mais sobre saúde pública visite: Portal saúde

2 de jul. de 2008

Patrimônio Histórico

Cruzeiro Bicentenário



No dia 29 de junho de 2008, Jardim comemorou 209 de história. Em 1799, o povo de Jardim recebeu a visita de Frei Vital de Franscarolo. Nesse período o Padre João Bandeira ainda se encontrava em terras jardinenses indo embora seis meses depois, em 1º de janeiro de 1800. A passagem de Frei Vital ficou perpetuada num cruzeiro por ele erigido no dia 29 de junho de 1799 em frente da então capela, como símbolo das Santas Missões. Na frente do cruzeiro havia uma escadinha, um galo, uma lança e uma caixinha embutida abaixo dos braços da cruz, contendo fragmentos dos ossos de Santa Dorotéia e uma oração com os seguintes dizeres:



“A CRUZ DE CRISTO, OS MÉRITOS DA BEATÍSSIMA E IMACULADÍSSIMA VIRGEM MARIA E DE TODOS OS SANTOS, PROTEJM, SALVEM E DEFENDAM ESTE LUGAR COM TODOS OS SEUS HABITANTES.”



Deixou escrito em livro da igreja:

Eu, Frei Vital de Franscarolo, Missionário e Apostólico, capuchinho Italiano e conventual no Hospício de Nossa senhora em Recife, no ano de 1799, fiz a Santa Missa nesta capela do Bom Jesus da Barra. Aos 29 de junho levantei esta Santa Cruz e quem rezar ao pé dela, 3 Pais-Nossos, 3 Ave-Marias e 3 Glórias ao Pai em memória da Sagrada Paixão e Morte de Nosso senhor Jesus Cristo, ganha por cada vez, 40 dias de perdão, cuja indulgência, por especial privilégio, me foi concedida pelo excelentíssimo Senhor D. Diego de Jesus Jardim-Bispo de Pernambuco.

Dados históricos:

No dia 11 de setembro de 1942, este cruzeiro foi retirado e transferido para o Cemitério São Miguel e lá permaneceu por 57 anos. Quando em 1999 por meio de um projeto da Secretaria de Cultura, o cruzeiro foi totalmente restaurado na sua forma original e recolocado no seu devido lugar.
Hoje, com 209 anos de história e mais uma vez restaurado sob os cuidados da Prefeitura Municipal, podemos considerá-lo como um dos mais antigos e importantes patrimônios históricos do nosso município.



Dados explicativos dos símbolos que compõem o cruzeiro:


O galo: refere-se a Profecia de Cristo, em relação a negação de Pedro.
(João 13. 36-38)
A lança: Sangue e água jorraram do coração de Jesus após o soldado atirar-lhe uma lança para confirmar a sua morte. O sangue e água significam o Coração de Cristo transpassado de amor pela humanidade.
(João 19. 31-37)
A escada: O discípulo de Jesus José de Arimatéia sobe a escada para retirar o Corpo de Jesus Cristo da cruz para ser sepultado.
(João 19. 38)